Eu caminhava por entre as árvores.
De repente, um sopro incomum. O farfalhar das folhas. Um vento leve.
Frio na barriga. “Não estou sozinha”, foi pensamento breve. Olhei para a direita: só a brisa, a floresta, as folhas.
Me virei e nossos olhos se encontraram.
Nos meus, medo. Nos dele, estranhamento. “Quem é você que ousa interromper meu jantar sagrado?” “Sou floresta, como você. Um elemental, um animal com medo”, respondi com o olhar.